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Um novo "nude" em design de interiores?

  • Taísa Baldissera | Arquiteta Especialista em
  • 4 de jul. de 2017
  • 2 min de leitura

Há algum tempo, os tons metálicos vêm povoando o guarda-roupa e itens de decoração por todo o mundo, desde os tons prateados, passando para os dourados até chegar aos acobreados. O tom dourado sempre esteve ligado facilmente a metáforas. Os gregos antigos relacionavam diretamente a Era Dourada à prosperidade. A Regra de Ouro – tratar os outros como gostaria de ser tratado – é uma premissa egípcia incorporada a muitas crenças. Nas culturas orientais, o ouro assume um significado de extrema importância.


Já o ouro rosa possui um valor de significado um pouco diferente. A tonalidade do Rose Gold segue o precedente entusiasmo às demais tonalidades metálicas, porém possui um caráter mais temporário. Chega a ser uma alternativa para quem já se cansou do ouro amarelo. Deliberadamente adulterado, é ouro com uma inclinação de ser algo diferente, algo além. O termo Rose Gold é uma analogia a ouro com adição de cobre. Assim, é mais aquecido e fluido.




Antes mesmo de 2015, já era possível perceber o Ouro Rosa despontando como queridinho no mundo fashion, sendo encontrado em clutch bags de Diane von Furstenberg, em bolsas de Alexander Wang, em peças de joalheria das grifes Tiffany e Piaget, em óculos e relógios de Michael Kors, em maquiagem da MAC Cosmetics, entre outros, e chegou a ser tendência em hair styling. A Apple lançou seu Iphone na cor Rose Gold em meados de 2015. A Pantone definiu o Rose Quartz como a cor do ano de 2016. Para a tonalidade chegar aos projetos de interiores era apenas uma questão de tempo.


Na edição de 2017 da Casa Cor em São Paulo, a Experiência Ornare, com projeto de David Bastos, trouxe um closet inteiro explorando as tonalidade de Rose Quartz e Rose Gold em sua composição. Amor à primeira vista em unanimidade!!!

Fonte: http://casacor.abril.com.br/

A nova papelaria Papersmith’s, aberta no último maio em Londres e com design de Studio B, incorporou um design minimalista, com materiais puros em paleta de Rose Quartz. Incrível ou incrível?!

Fonte: http://retaildesignblog.net/2017/07/03/papersmiths-store-by-studio-b-london-uk/

Simon Astridge utilizou concreto pigmentado em Rose Quartz para compor a extensão dessa residência em Londres. Charme e suavidade!

Fonte: https://www.dezeen.com/2017/02/15/pink-house-extension-simon-astridge-pink-concrete-islington-london-england/

O tom rosé funciona muito bem na maioria dos tons de pele, rejuvenescendo e iluminando. Já no design de interiores, a tonalidade compõe muito bem com praticamente todas as cores do espectro visível, dos tons acizentados aos terrosos, o que a posiciona como uma nova aposta de nude para ambientes internos e externos.

 
 
 

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